A popularização da Internet e a proliferação de dispositivos eletrônicos de processamento e comunicação torna a tecnologia cada vez mais integrada à vida das pessoas. Ao mesmo tempo em que abre um leque virtualmente infinito de possibilidades de interação e colaboração, isso também cria oportunidades para a consecução de diferentes tipos de crimes. A área de forense computacional se preocupa em coletar, extrair, preservar e analisar evidências digitais de modo a embasar procedimentos investigativos e de auditoria. Os desafios são grandes, incluindo diversas barreiras tecnológicas, jurídicas e sociais que precisam ser transpostas e a necessidade de formação de profissionais qualificados para atuar nessa área.
O X Workshop de Forense Computacional (WFC) visa ser um fórum para discussões e apresentações técnicas de trabalhos em torno do estado da arte de tecnologias relacionadas com forense computacional. Além disso, busca-se também identificar os desafios de pesquisa e possibilitar a integração de pesquisadores e profissionais da área.
Hora |
Atividade |
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9:00 - 10:30 |
Palestra: "Can we break the spiral? Security between surveillance and resistance" Profa. Dra. Petra Saskia Bayerl (Sheffield Hallam University) Mediadora: Marjory (Sheffield Hallam University) |
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10:30 - 10:45 |
10:30 - 10:45 |
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10:45 - 12:00 |
Palestra: "Cybersecurity awareness: User segmentation and behavioural profiling" Profa. Dra. Tasmina Islam (Kings College London) Mediadora: Marjory (Sheffield Hallam University) |
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12:15 - 14:00 |
Almoço |
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15:00 - 16:30 |
Painel: "A ciência forense pode ser instrumento de redução ou propagação da desigualdade?" Mediador: Josivaldo Araujo (UFPA) 15:00-15:20 (20 minutos) Profa. Mariana de Siqueira (Direito Público - UFRN) Mini bio: Professora Adjunta da UFRN. Advogada. Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Oab/RN. Pesquisadora do Direito Digital. Coordenadora do DEFEM e do GEDI. 15:20-15:40 (20 minutos) Tatiana Aguiar (Advogada sócia da @curasapiens_) Mini bio: Mestre e doutora em Direito pela PUC/SP. Sócia da Curasapiens - consultoria em diversidade e inovação. Pós-graduada em Direito Homoafetivo e identidade de gênero. Professora da USJT, FGV/SP, IDP, IBET E EPD. Consultora do Cascudo Jurislab- laboratório de inovação jurídica da UFRN. Integrante do Grupo de Pesquisa "Tributação e Gênero" do Mestrado Profissional da FGV em parceria com a PGFN. Integrante do Grupo de Pesquisa Mulheres, renda, democracia e justiça. 15:40-16:30 - Painel com os apresentadores |
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16:30 - 17:00 |
Intervalo |
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17:00 - 18:30 |
Painel: "Desafios da forense computacional - Da privacidade aos dispositivos de IoT" Mediador: Josivaldo Araujo - UFPA 17:00-17:20 - Marcelo Lau (Fundador e diretor executivo da empresa Data Security) Mini bio: É Engenheiro Eletrônico da EEM com Pós-graduação em Administração pela FGV. Mestre em Ciência Forense pela POLI/USP e Pós-graduado em Comunicação e Arte pelo SENAC-SP. Atualmente ministra aulas de pós-graduação na FIAP (Coordenador do MBA em Cibersegurança), IPOG, IBG e outras instituições de ensino pelo Brasil. Ministrou aulas na FEBRABAN, Universidade Presbiteriana Mackenzie e FATEC/SP. Coordenou o curso de Gestão em Segurança da Informação e Gerenciamento de Projetos no SENAC/SP. Atuou mais de 12 anos em bancos brasileiros em Segurança da Informação e Prevenção à Fraude. Ministra cursos e palestras em países como: Angola, Argentina, Colômbia, Bolívia, Peru e Paraguai e é reconhecido pela imprensa nacional e estrangeira, contando com palestras e atuação consultiva em vários países do mundo. 17:40-18:30 - Painel com os apresentadores |
Resumo: We all subscribe to the importance of security - for our families, friends, countries, ourselves. At the same time, we also value our privacy and keeping control over our own information. Security and privacy is thus a balancing act; especially because continuous technological innovations such as Open Source Intelligence, predictive policing and artificial intelligence decrease our ability for control. While law enforcement agencies argue they need innovations to keep up with criminals, a considerable number of citizens try to resist these efforts; for instance, by using enhanced privacy protection, falsifying information or stopping social media use. Even more insidious are chilling effects, i.e., self-censorship in what people post, search for or with whom they connect. LEAs react to such efforts with further innovations. This creates a spiral of surveillance and counter-strategies that seems hard to escape. In this talk I want to reflect on what drives the surveillance-resistance spiral and what may be needed to break it.
Sheffield Hallam University - Inglaterra
Mini bio: Dr Petra Saskia Bayerl is Professor of Digital Communication and Security at Sheffield Hallam University, UK and Research Lead of CENTRIC (Centre of Excellence in Terrorism, Resilience, Intelligence and Organised Crime Research). Her research focuses on societal implications of emerging technologies with a special focus on surveillance, privacy and citizen agency. She has a keen interest in interdisciplinary work holding degrees in psychology, linguistics and organisational dynamics and a PhD in Industrial Design Engineering. Her work has been published in international journals such as Communications of the ACM, New Media and Society, MIS Quarterly, Government Information Quarterly and Computational Linguistics. Her most recent edited books cover topics such as ‘International Security Management’, ‘Social Media Strategy in Policing’ and ‘Cybercriminology’.
Resumo: Cybersecurity involves challenges that extend beyond a technical perspective. Many security risks are caused by human error, which makes cybersecurity a challenge from both a technical and human perspective. Focus has been on practical issues of implementation, which are conventionally listed as "human performance factors" such as vigilance, education, and an incentive system to encourage individuals and organisations to take part in and adapt to new situations. It’s important to understand the difference in different users’ risk perceptions and behaviours to be able to raise awareness effectively. During this talk, I will discuss user segmentation in the context of a sociotechnical framework in order to understand risk perceptions, enablers, and barriers to preserving privacy in a cyber-physical environment. (Potential) victims and promoters are at the centre of the framework, which uses behavioural sensing to create more personalized and contextualized feedback from preventers for the purposes of reducing human-related attacks.
Kings College London - Inglaterra
Mini bio: Tasmina is a Lecturer (Assistant Professor) in Cybersecurity in the Department of Informatics at King's College London. She graduated in Electronic Engineering from BUET and received her PhD in the area of Biometric Security from University of Kent, UK. Before joining King's, she was a Postdoctoral Research Fellow in an EPSRC funded project on Cybersecurity in collaboration with Kent Interdisciplinary Research Centre for Cybersecurity (ACE-CSR), University of Kent and University College London. Her research interests are in cybersecurity, privacy and security, digital forensics, and biometrics.
Coordenação do X WFC
Marjory da Costa (Sheffield Hallam University)
Josivaldo Araujo (UFPA)
Coordenação Geral do SBSeg 2021
Roberto Samarone Araujo (UFPA)
Antônio Abelém (UFPA)
sbseg2021@ufpa.br
O SBSeg 2021 é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Computação (SBC).